Projetos de geração hidrelétrica implicam não só na formação de reservatórios de água, como
também nos efeitos estendidos dessas barragens, com impactos socioeconômicos e
ambientais sobre as respectivas bacias hidrográficas.
Desde 1998 a equipe da Biota tem trabalhado, em especial, com a biodiversidade afetada por esses empreendimentos. Entre os projetos estão os diagnósticos de fauna e o monitoramento por radiotelemetria de mamíferos translocados pelo enchimento do reservatório do Aproveitamento Múltiplo de Manso, MT, e as análises de ecologia da paisagem em Manso, na UHE Tucuruí (PA) e nos inventários hidrelétricos do baixo rio Iguaçu (PR), do rio Taquari (MS) e do rio Tocantinzinho (GO).
Esses projetos aliaram técnicas de trabalho de campo com vida silvestre à análise espacial utilizando sistemas de informações geográficas, buscando quantificar e mitigar os impactos de projetos de
infraestrutura sobre a fauna e a vegetação.